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João Fernando Barreto de Brito Francisco Ramon de Matos Maciel Tyrone Apollo Pontes Cândido (Orgs.)
Sertões da (des)ordem:
crimes, revoltas e outras agências
O precário estabelecimento da ordem caracteriza a experiência histórica dos sertões no Brasil. Distanciada dos principais centros de poder, a fronteira entre a ordem e a desordem tende a se esmaecer na sociedade sertaneja, em meio a atitudes de uma população condicionada por diferentes códigos de comportamento, religião, justiça ou governo. Desde as mais remotas incursões da conquista colonial, os sertões foram vistos como espaços problemáticos, não apenas em razão dos desafios representados pela ausência dos recursos, instituições e confortos da civilização moderna, como também por ali haver uma maioria de indivíduos e grupos sociais pouco tolerados ou francamente indesejados pelo poder metropolitano.
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